Quando pensamos em leishmaniose, o foco geralmente recai sobre os cães, e com razão, já que eles são os principais reservatórios da Leishmania infantum no ciclo urbano da doença. Mas você sabia que os gatos também podem ser infectados? E mais: podem atuar como fontes para os flebotomíneos, aqueles pequenos mosquitos- palha transmissores da leishmaniose?
Nos últimos anos, relatos de casos de leishmaniose felina têm aumentado no Brasil, principalmente em regiões endêmicas, mostrando que essa é uma realidade que precisa estar no radar de todo médico-veterinário.
Neste texto, vamos falar sobre:
● como a leishmaniose afeta os gatos
● principais sinais clínicos a serem observados
● diagnósticos diferenciais que podem confundir o quadro
● por que incluir a leishmaniose felina na investigação clínica é essencial
Gatos e leishmaniose: um cenário em crescimento
Embora os cães sejam os protagonistas no ciclo de transmissão, os gatos não estão imunes.
Espécies como Leishmania infantum, Leishmania braziliensis e Leishmania amazonensis já foram detectadas em felinos no Brasil.
Além disso, muitos gatos infectados permanecem assintomáticos por longos períodos, o que complica a detecção precoce e pode favorecer a disseminação silenciosa.
Gatos com comprometimento do sistema imunológico, como aqueles com FIV (vírus da imunodeficiência felina), FeLV (vírus da leucemia felina), ou outras condições debilitantes, têm maior probabilidade de manifestar a doença.
Quais são os principais sinais clínicos da leishmaniose em gatos?
Os sinais clínicos podem variar muito, mas alguns sinais dermatológicos e sistêmicos merecem atenção especial:
Lesões dermatológicas mais comuns
● Nódulos ulcerativos na face e membros
● Alopecia (queda de pelos) localizada
● Eritema (vermelhidão) e pápulas (pequenas elevações na pele)
Outros sinais clínicos
● Linfadenomegalia (aumento dos linfonodos)
● Estomatite (inflamação na boca)
● Gengivite
● Vômitos
● Emagrecimento progressivo
Leishmaniose felina pode ser confundida com outras doenças
Os sinais podem lembrar quadros clínicos de várias outras doenças comuns na clínica felina, o que dificulta o diagnóstico sem exames específicos.
Entre as condições que podem simular a leishmaniose felina, destacam-se:
● carcinoma de células escamosas
● esporotricose
● granuloma eosinofílico
● pênfigo foliáceo
● toxoplasmose
Essa semelhança reforça a importância de exames laboratoriais detalhados para confirmação.
Como confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico da leishmaniose felina exige uma combinação de investigação clínica
e
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exames laboratoriais, que podem incluir:
PCR para identificar o material genético do parasita
citologia ou biópsia das lesões dermatológicas
avaliação hematológica e bioquímica para detectar alterações sistêmicas
sorologia para detectar anticorpos contra Leishmania ( menor sensibilidade)
Por que incluir a leishmaniose felina no diagnóstico?
● A leishmaniose em gatos está emergindo em várias regiões do Brasil, especialmente nas áreas endêmicas da doença.
● O reconhecimento precoce evita tratamentos inadequados e permite um manejo clínico mais eficaz.
● Gatos infectados podem contribuir para a manutenção e disseminação do ciclo epidemiológico da doença.
Se você atua em áreas onde a leishmaniose é endêmica, não deixe de incluir a leishmaniose felina em seu diagnóstico diferencial, especialmente quando observar sinais dermatológicos atípicos ou sintomas sistêmicos inexplicados.
A atenção ao paciente felino é fundamental para o controle e manejo dessa doença que, embora menos estudada nos gatos, é uma realidade crescente.
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O eixo hipotálamo–hipófise–adrenal é uma rede de comunicação entre o cérebro e as glândulas adrenais, que ajuda o corpo a responder ao estresse e a manter funções vitais.
Funciona assim: o hipotálamo, uma região do cérebro, envia um sinal chamado CRH, que estimula a hipófise, uma pequena glândula também no cérebro. A hipófise, por sua vez, libera outro sinal chamado ACTH, que viaja até as glândulas adrenais, localizadas perto dos rins.
Ao receber esse estímulo, as glândulas adrenais produzem o cortisol, um hormônio essencial para o equilíbrio do organismo. Quando os níveis de cortisol atingem o ideal, eles enviam uma mensagem de volta ao hipotálamo e à hipófise para reduzir a produção de CRH e ACTH, evitando a produção excessiva de cortisol.
O papel do cortisol no equilíbrio do organismo
Apesar de ser conhecido como “hormônio do estresse”, o cortisol tem funções essenciais que vão muito além de situações emergenciais. Ele é responsável por:
Alterações na produção desse hormônio podem gerar desequilíbrios graves, resultando em doenças como hiperadrenocorticismo (excesso de cortisol) ou hipoadrenocorticismo (deficiência de cortisol).
Quando desconfiar de alterações no eixo hipotálamo–hipófise–adrenal?
Na prática clínica, sinais inespecíficos podem indicar disfunções hormonais.
Diante dessas suspeitas, é necessário recorrer a testes laboratoriais específicos para avaliar a integridade do eixo.
Principais testes para avaliar o eixo hipotálamo–hipófise–adrenal
A análise funcional do eixo é feita por meio de exames que verificam se há produção adequada de cortisol e se o mecanismo de feedback negativo está preservado.
1. Teste de Supressão com Dexametasona
Esse exame avalia a capacidade do organismo de reduzir a produção de cortisol quando há um estímulo que simula excesso hormonal.
Além do teste de baixa dose, usado para diagnóstico inicial, há a versão de alta dose, que auxilia na diferenciação entre causas hipófise-dependentes e adrenais.
2. Teste de Estimulação com ACTH
Diferente do anterior, esse exame avalia a capacidade de resposta da glândula adrenal quando estimulada.
Esse teste também é o mais indicado para monitorar o tratamento com trilostano em cães com síndrome de Cushing.
Como escolher o teste certo na rotina clínica?
A escolha do exame depende do quadro clínico e da hipótese diagnóstica:
O eixo hipotálamo–hipófise–adrenal é uma peça-chave no equilíbrio hormonal de cães e gatos. Alterações nesse sistema impactam diretamente saúde metabólica, imunológica e cardiovascular.
Para o médico-veterinário, entender como ele funciona e saber aplicar os testes corretos é fundamental para diagnósticos precisos e intervenções eficazes.
Se você atua na área veterinária e busca resultados laboratoriais confiáveis para avaliar esse e outros sistemas hormonais, o ZooGene oferece tecnologia avançada, automação em processos e uma equipe especializada pronta para apoiar seu diagnóstico.
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A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença parasitária causada pelo protozoário Leishmania infantum, transmitida ao cão pela picada de flebotomíneos infectados. Esses insetos, popularmente conhecidos como “mosquito-palha”, estão presentes principalmente em regiões quentes e úmidas, mas têm se expandido para áreas urbanas, o que aumenta o risco de infecção para cães que vivem em cidades.
A relevância dessa doença vai além do impacto sobre o animal: trata-se de uma zoonose, o que significa que também pode afetar seres humanos. Por isso, identificar e tratar rapidamente os cães infectados é fundamental não apenas para preservar a saúde deles, mas também para reduzir o risco de disseminação na comunidade.
Como a Leishmaniose Visceral Canina evolui no organismo do cão?
Após a infecção, o parasita se instala principalmente em células do sistema imunológico, como os macrófagos, e passa a se multiplicar de forma silenciosa. O organismo do cão tenta reagir, mas nem sempre consegue eliminar o invasor.
Essa luta interna pode durar meses ou até anos, período em que o animal pode não apresentar sinais clínicos evidentes, mas já representa uma fonte potencial de infecção para os flebotomíneos. Com o avanço da doença, surgem alterações cada vez mais visíveis e debilitantes:
Impactos no organismo: o que acontece se não houver diagnóstico?
Quando a Leishmaniose Visceral Canina não é detectada precocemente, o parasita pode comprometer órgãos vitais e desencadear complicações sérias. O sistema renal é um dos mais afetados, pois os glomérulos sofrem danos provocados por complexos imunológicos, levando a perdas de proteínas na urina (proteinúria) e, em estágios mais avançados, à insuficiência renal crônica.
Além dos rins, o sangue e o sistema imunológico também sofrem alterações importantes:
Sem diagnóstico e intervenção, a doença pode evoluir rapidamente para um estado crítico, reduzindo drasticamente a expectativa de vida do animal.
O diagnóstico precoce na prática veterinária
Para evitar que a Leishmaniose Visceral Canina alcance estágios avançados, o acompanhamento preventivo é indispensável. O diagnóstico não deve ser baseado apenas na observação clínica, já que os primeiros sinais podem ser confundidos com outras doenças.
É essencial associar histórico epidemiológico, exame físico e métodos laboratoriais específicos. Entre as principais ferramentas diagnósticas estão:
Cada uma dessas etapas contribui para um diagnóstico completo, que deve ser interpretado pelo médico-veterinário de maneira integrada.
Tratamento: o que muda quando a doença é descoberta cedo?
O tratamento da Leishmaniose Visceral Canina tem como objetivo reduzir a carga parasitária e melhorar a qualidade de vida do cão. Quando iniciado precocemente, os medicamentos apresentam maior eficácia e há menos risco de complicações severas. Além disso, o manejo clínico é mais simples e as chances de o animal manter uma vida longa e estável são significativamente maiores.
Nos casos em que o diagnóstico é tardio, a doença pode já ter causado lesões irreversíveis, principalmente nos rins. Nesses cenários, além dos medicamentos específicos, são necessárias terapias de suporte, dietas restritivas e cuidados contínuos, tornando o processo mais complexo e oneroso.
Prevenção: a melhor estratégia para proteger seu cão e sua família
Mesmo com métodos avançados de diagnóstico e tratamento, a prevenção continua sendo a forma mais eficaz de lidar com a Leishmaniose Visceral Canina. Proteger o animal do contato com o vetor é a chave para evitar a infecção. As principais medidas incluem:
Adotar essas práticas de forma contínua é essencial para manter os cães saudáveis e diminuir a circulação do parasita no ambiente.
Por que a conscientização é parte fundamental do combate à Leishmaniose Visceral Canina?
Muitos tutores ainda desconhecem a gravidade dessa doença ou acreditam que ela afeta apenas cães de zonas rurais. Na realidade, a urbanização do vetor e a expansão da doença mostram que todos os animais estão suscetíveis, independentemente de onde vivem.
A informação correta ajuda a salvar vidas: campanhas educativas, consultas periódicas e exames preventivos devem fazer parte do cuidado básico com qualquer cão que resida ou viaje para áreas de risco.
A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença séria, que exige atenção constante e ações rápidas. Diagnosticar cedo salva vidas, preserva a saúde dos cães, facilita o tratamento e reduz o risco de transmissão para outros animais e para o ser humano.
Se você vive em regiões onde a doença é endêmica, converse com seu médico-veterinário, realize exames preventivos e mantenha as medidas de proteção durante todo o ano.
A hemocultura é um exame essencial para detectar a presença de bactérias ou fungos na corrente sanguínea. Esse teste permite identificar casos de bacteremia ou fungemia, condições que podem evoluir rapidamente para quadros graves, como sepse, caso não sejam diagnosticadas e tratadas de maneira precisa.
Além de confirmar a infecção, a hemocultura possibilita isolar o agente causador e definir o antimicrobiano mais adequado para cada situação, evitando tratamentos empíricos e reduzindo o risco de resistência bacteriana.
Quando solicitar a hemocultura em cães e gatos?
Nem toda febre justifica esse exame, mas existem situações clínicas em que ele se torna indispensável para direcionar a conduta terapêutica. Entre as principais indicações estão:
Como deve ser feita a coleta de sangue para hemocultura?
A qualidade da coleta é determinante para garantir resultados confiáveis. Uma técnica inadequada pode levar a contaminações que confundem a interpretação e comprometem o diagnóstico.
Recomendações fundamentais:
Como transportar a amostra corretamente?
O transporte também influencia diretamente o resultado.
Por que o cuidado com a hemocultura faz diferença no tratamento?
Uma hemocultura bem indicada e bem coletada permite identificar o agente infeccioso e realizar um antibiograma direcionado, reduzindo o uso indiscriminado de antimicrobianos. Isso não apenas aumenta as chances de sucesso terapêutico, mas também ajuda a conter o avanço da resistência bacteriana — um desafio crescente na medicina veterinária e humana.
A hemocultura é uma ferramenta indispensável na investigação de infecções sistêmicas. Solicitar o exame nos casos corretos, coletar de maneira adequada e garantir o transporte ideal são etapas fundamentais para que o resultado seja confiável e realmente útil na condução clínica.
Se você busca análises precisas e suporte especializado, o ZooGene oferece tecnologia avançada e protocolos rigorosos para garantir a máxima confiabilidade dos exames laboratoriais veterinários.
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Uma doença fúngica com potencial zoonótico
A esporotricose é uma micose cutânea ou subcutânea causada pelo fungo do gênero Sporothrix, presente no solo e em matéria orgânica. Caracterizada pela presença de lesões na pele, a esporotricose pode afetas animais - principalmente gatos - e humanos.
Como ocorre a transmissão da esporotricose?
O fungo da esporotricose é encontrado em componentes do meio ambiente, como terra, vegetação com espinhos, troncos de arvores, galhos, madeira e solo rico em matéria orgânica em decomposição, particularmente em regiões de clima quente e úmido.
A infecção por esporotricose em seres humanos ocorre através de feridas e cortes na pele, assim como em contato com animais contaminados.
Em animais, a infeção ocorre quando o fungo penetra a pele em regiões feridas devido a arranhões e mordeduras.
Manifestação clínica da esporotricose em animais
As principais manifestações clínicas da esporotricose iniciam-se nos membros, cabeça ou base da cauda, eventualmente atingem a região dos olhos e da boca e se assemelham a feridas de brigas, principalmente em gatos machos com acesso às ruas.
É importante observar as seguintes manifestações da esporotricose:
• linfadenomegalia;
• febre;
• perda de apetite.
Em casos graves, os sintomas da esporotricose podem evoluir para formas sistêmicas.
Tratamento da esporotricose
O medicamento mais utilizado contra a esporotricose é o itraconazol, um antifúngico administrado por via oral, geralmente por períodos prolongados. Em muitos casos, o tratamento dura de 4 a 6 meses ou até a completa cicatrização das lesões cutâneas. Em situações mais graves, pode ser necessário associar o iodeto de potássio ou realizar intervenções cirúrgicas para remoção de tecidos muito comprometidos.
Prevenção e controle da esporotricose
• Manter os animais em ambiente seguro e protegido
Evitar que o animal circule livremente na rua reduz significativamente o risco de contato com fungos da esporotricose presentes no solo, em plantas e em outros animais contaminados.
• Identificar sinais precoces
Lesões na pele que não cicatrizam, caroços e secreções devem ser avaliados imediatamente pelo médico veterinário. O diagnóstico precoce da esporotricose facilita o tratamento e diminui o risco de transmissão.
• Utilizar equipamentos de proteção
Durante o manejo de animais suspeitos ou em tratamento de esporotricose, é importante usar luvas e higienizar bem as mãos e os utensílios.
• Limpar e desinfetar o ambiente
As áreas onde o animal permanece devem ser mantidas limpas, com descarte correto de resíduos e desinfecção periódica das superfícies.
Cuidados extras com animais infectados por esporotricose:
• em caso de óbito, animais infectados pela esporotricose deverão ser cremados para evitar a contaminação do solo;
• a castração de felinos saudáveis evita que saiam de casa e venham a se infectar;
• animais em tratamento de esporotricose devem ficar isolados em local seguro;
• as feridas dos animais não deverão ser cobertas com curativos;
• os animais não poderão tomar banho.
As medidas de prevenção e controle da esporotricose em animais exigem diagnósticos clínico e laboratorial precisos, tratamento adequado com duração completa e o cumprimento das orientações definidas pelo médico veterinário.
O ZooGene está ao seu lado para garantir diagnósticos precisos e apoiar o controle da esporotricose com responsabilidade e compromisso com a saúde animal. Oferecemos:
• exame micológico por pesquisa direta;
• cultura fúngica;
• sorologia por ELISA;
• PCR para identificação específica do agente.
Zoogene: prevenir é o primeiro passo para cuidar.
Entenda as dermatofitoses
Infecções fúngicas que afetam animais e humanos
A dermatofitose é uma dermatopatia caracterizada por uma infecção superficial da pele. Comumente acomete cães, gatos e outros animais domésticos, mas também pode contaminar humanos.
Dermatofitoses são causadas por três gêneros de fungos:
• Microsporum canis.
• Trichophyton ssp.
• Nannizia ssp.
Transmissão da dermatofitose
A exposição ao agente não garante a infecção, pois o sistema imunológico do hospedeiro pode eliminar o fungo, mas a contaminação da dermatofitose pode ocorrer por contato com:
• humanos;
• animais;
• solo;
• fômites contaminados.
Transmissão para humanos
As dermatofitoses representam um risco real para humanos, principalmente:
• crianças;
• idosos;
• pessoas imunossuprimidas;
• profissionais que manipulam animais, como veterinários e tratadores.
O contato direto com a pele lesionada ou com objetos contaminados pode resultar em infecção cutânea, geralmente caracterizada por placas vermelhas e descamativas com coceira intensa.
Sinais clínicos da infecção por dermatofitose
Os sintomas que mais chamam atenção nas dermatofitoses são:
• lesões circulares com queda de pelos;
• prurido;
• crostas.
Além da pele, pelos e unhas também podem ser afetados.
Como diagnosticar a dermatofitose?
O diagnóstico laboratorial envolve:
• exame micológico direto;
• cultura fúngica e antifungigrama;
• PCR para identificação do agente.
Por que o diagnóstico precoce da dermatofitose é tão importante?
Além de ajudar na recuperação rápida do animal, o diagnóstico precoce:
• evita o uso de medicamentos inadequados;
• reduz o risco de disseminação para outros animais e humanos;
• permite medidas de biossegurança eficazes em clínicas e lares com múltiplos animais.
Tratamento contra dermatofitoses
O tratamento das dermatofitoses em cães e gatos é obrigatoriamente orientado pelo médico veterinário e envolve algumas medidas principais:
Tratamento tópico
• Uso de shampoos, pomadas ou sprays antifúngicos aplicados diretamente nas lesões.
• Substâncias como miconazol, clorhexidina e enilconazol são bastante utilizadas.
• Banhos medicamentosos ajudam a reduzir a carga fúngica e a contagiosidade.
Tratamento sistêmico
• Em casos mais extensos ou persistentes, é necessário administrar antifúngicos por via oral.
• Os medicamentos mais usados são itraconazol, griseofulvina e terbinafina.
• O tratamento costuma durar 4 a 8 semanas, podendo ser mais longo dependendo da resposta clínica e dos exames de acompanhamento.
Controle ambiental e de fômites
• Limpeza rigorosa de ambientes, utensílios, roupas e objetos de uso do animal com desinfetantes adequados.
• Aspirar e descartar pelos contaminados.
• Desinfetar casinhas, camas e superfícies com produtos fungicidas.
O tratamento deve sempre ser acompanhado por exames de cultura fúngica ou raspados de pele, para confirmar a cura e evitar recaídas.
Prevenção contra a dermatofitose
Além de prejudicar o bem-estar dos pets, as dermatofitoses representam riscos significativos à saúde pública, requerendo os seguintes cuidados:
• isolar o animal infectado durante o tratamento;
• higienizar ambientes, acessórios e objetos que entram em contato com o pet;
• lavar bem as mãos após o contato com lesões;
• usar luvas e EPIs ao tratar animais suspeitos, especialmente em ambiente clínico.
No ZooGene, unimos tecnologia, equipe especializada e compromisso com a saúde animal e pública. Com nossos exames laboratoriais, você garante um diagnóstico assertivo e seguro, contribuindo para o bem-estar dos seus pacientes e da sua equipe.
Sexta também é dia! Um excelente dia de trabalho a todos!
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), está estimado uma